Quando se inicia uma jornada com uma doença rara, pode ser difícil encontrar informações. Como uma organização global, fazemos o nosso melhor para fornecer aos pacientes em todo o mundo as respostas às suas perguntas. Esperamos que este recurso seja útil para si e para sua família entenderem melhor a doença de Erdheim-Chester. Informe a nossa equipa se precisar de mais suporte.
A maior parte dos pacientes da doença de Erdheim-Chester são diagnosticados nas idades de 40 a 70 anos, apesar que crianças tenham sido diagnosticadas também. A doença de Erdheim-Chester poder afetar ambos os Gêneros, com aproximadamente 60% dos casos do sexo masculino e 40% de mulheres.
A causa da doença de Erdheim-Chester é desconhecida.Entretanto em 2016 a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou a doença de Erdheim-Chester como uma neoplasia histiocítica (tipo raro de câncer no sangue), com mais de 50% dos pacientes possuindo a mutação BRAF V600E. Inflamação crónica e incontrolada é também uma componente significante do processo da doença. Tem havido uma discussão permanente na comunidade médica se a Doença de Erdheim-Chester é um câncer ou uma desordem do sistema auto imune, em parte devido à inflamação tão proeminente que ocorre com a doença. Atualmente crê-se que a inflamação é o resultado da reação do sistema imune a um processo mais profundo da doença e não a causa principal da doença, levando uma maioria da comunidade médica a classificar a Doença de Erdheim-Chester como um câncer e nâo como uma desordem do sistema auto imune.
A doença pode envolver os ossos das pernas e braços, pele, tecidos por detrás dos olhos, pulmões, cérebro, glandula pituitária, rins, cavidade abdominal, membrana que envolve o coração, glandula adrenal e mais raramente outros orgãos. Cada paciente pode ter uma combinação diferente de orgãos que são acometidos.
A doença de Erdheim-Chester é considerada uma das doenças histiocíticas e é frequentemente descrita como Histiocitose não Langerhans.
Só há um número muito limitado de casos publicados da doença de Erdheim-Chester no mundo desde sua primeira descrição na literatura em 1930 pelo patologista Austríaco, Jakob Erdheim e pelo patologista americano William Chester. Contudo o número de casos diagnosticados parece estar aumentando nos anos recentes. Pela raridade da doença, estudos em grandes grupos de pacientes têm sido extremamente difíceis. O diagnóstico também é bastante desafiador e muitos médicos nunca tiveram contato ou conhecem a doença. Porém com a participação da Aliança Global, muitos pacientes tem sido encaminhados para Centros de Referência e o número de estudos e estudos clínicos (que usam novos medicamentos) está aumentando.
A maioria dos artigos publicados sobre a doença de Erdheim-Chester são esparsos pela dificuldade de se conduzir estudos clínicos com populações maiores dada a raridade da doença e sua dispersão entre a população. Porém, desde que os pacientes entraram para a Aliança Global e os centros de referência no tratamento foram iniciados, estudos clínicos com pacientes com doença de Erdheim-Chester começaram a se tornar disponíveis.
O prognóstico varia e depende principalmente da extensão e distribuição da doença. A apresentação varia desde lesões de ossos sem sintomas até formas com extremamente sintomáticas e fatais. Literatura científica principalmente publicada antes do ano 2000, na generalidade oferece um prognóstico muito pobre mas o tratamento tem melhorado desde então. Devido a isto a mortalidade tem decrescido consideravelmente. É importante saber que existem pacientes com a doença de Erdheim-Chester vivos décadas após o diagnóstico e com qualidade de vida, para tal o tratamento efetivo deve ser iniciado.
Quais são os simptomas da doença de Erdheim-Chester?
Os sintomas da doença de Erdheim-Chester depende dos orgãos que são afetados, os quais variam com cada paciente. Por esta razâo os sintomas da doença também podem variar com cada paciente. Só um médico capacitado pode diagnosticar a doença de Erdheim-Chester porém alguns dos sintomas mais comuns incluem:
- O sintoma mais comum é dor nos ossos das pernas e braços dos dois lados (bilateral). Dores nas pernas ocorrem mais frequentemente nos joelhos, canelas e tornozelos.
- Dores nos braços são mais frequentes na parte superior do braço. Mais de 50% de pacientes com a doença de Erdheim-Chester compartilham os sintomas de dores ósseas, mais em alguns raros casos, pode não haver esse sintoma.
- Sintomas gerais de perda de peso; febre; transpiração noturna; dores nos músculos e nas articulações; fraqueza, fadiga e sintomas parecidos com gripe que não desaparecem ou aparecem repetidas vezes.
- Sede e vontade de urinar excessivos (diabetes insipidus)
- Desequilíbrio e dificuldade em caminhar (ataxia); fala arrastada (disartria); movimentos rápidos e involuntários dos olhos (nistagmo);
- Dores nas costas, nos flancos e piora da função dos rins.
- Inchaço dos olhos ( exoftalmo)
- Perda da acuidade visual e visão dupla.
- Inflamação ou saída de lesões amareladas na pele (xantomas), prurido (coceira)
- Dificuldade de respiração (dispnéia).
- Risco aumentado de infecções.
Cada paciente pode apresentar uma combinação diferente destes sintomas, e outros mai, dificultando ainda mais o diagnóstico.
Por isso o conhecimento de todos esses sintomas pode ajudar no diagnóstico mais precoce assim dar aos pacientes uma melhor oportunidade para um plano de tratamento com sucesso.
Como se diagnostica a doença de Erdheim-Chester?
É frequentemente difícil de diagnosticar a doença de Erdheim-Chester e só um médico capacitado a pode fazê-lo. A maioria dos pacientes ficam anos em ivestigação até que o diagnóstico seja feito corretamente (para isso, usamos a combinação dos sintomas, de uma biópsia e de exames de imagem, prinicpalmente dos ossos).
Os critérios para o diagnóstico correto, incluem:
Aspectos histológicos típicos (biópsia):
- Infiltração de histiocytes espumosos situados entre muita fibrose e áreas de inflamação, com marcação imunohistoquímica (colorações específicas na biópsia) para CD68 (positivo) e CD1a (negativo).
Achados ósseos frequentes:
- Raios X mostrando osteoesclerose cortical simétrica bilateral das regiões diafisária e metafisária nos ossos longos e/ou
- Aumento simétrico e anormal da captação em pontos distais dos ossos longos dos membros inferiores e por vezes dos membros superiores , na scintigrafia de ossos 99Tc.
Um diagnóstico correto é baseado nos resultados de uma biópsia do tecido afetado complementada com estudos de imagens da mesma região. As amostras de tecidos devem ser revisados por um patologista treinado e as imagens por um radiologista com conhecimentos sobre a Doença de Erdheim-Chester.
Quando um médico encontra sinais indicativos, geralmente prossegue a investigação mais profunda que deve conter a avaliação dos órgãos mais afetados: ossos, coração, pulmões, sistema nervoso central, rins, olhos, pituitária, pele e dentes.
Raio X, eletrocardigramas (ECG) são geralmente solicitados inicialmente. Testes não invasivos como a Tomografia Computadorizada, PET-CT, Ressonância Magnética , Cintilografia Óssea, deverão ser feitos de acordo com a indicação médica, para avaliação completa dos órgãos afetados.
Se um tumor ou lesão forem encontrados no corpo, uma biopsia do tecido poderá ser feita como parte do processo de diagnóstico. Um patologista estudará a amostra de tecido obtida através da biopsia. Um tecido afetado pela doença (ECD) normalmente contém grupos de Histiócitos espumosos com sinais de inflamação crônica, frequentemente com celulas gigantes do tipo Touton, fibrose e necrose gordurosa. O patologista poderá avaliaras amostras de tecido com mais detalhes (Exame Imunohistoquímico) e encontrará histiócitos com marcação postiva para CD68, CD163 e fator Xllla . A amostta de tecido deverá ser negativa para CD1 e Langerina ( CD207) e sem a presença de grânulos de Birbeck. A expressão da proteina S100 é variavel.
Uma biopsia do osso pode ser realizada, mas geralmente revala apenas esclerose óssea.
Apesar de ocorrerem, as lesões no cérebro muitas vezes não são passíveis de realização de biópsia, dada sua localização. Geralmente são encontradas após a realização da Ressonância Magnética (hipersinal na ponderação T2) e têm localização mais comum na ponte e no cerebelo, mas podem acoentecer em qualquer área do cérebro (incluindo a membrana que o reveste, chamada Meninge). Muitos desses achados podem ser confundidos com outras doenças neurológicas (esclerose múltima).
Um grande número de pacientes com ECD têm sido submetidos à identificação da mutação V600E do gene BRAF, mais de 50% dos pacientes portadores de ECD têm essa mutação. Apesar de ser genetic, não quer dizer que seja hereditária , ou seja, não são transmitidas aos filhos. Sâo recomendados tanto o teste ultra sensível por biologia molecular quanto à avaliação Imunohistoquímica para a confirmação da presença desta mutação.
Como se trata a doença de Erdheim-Chester?
Até hoje não existe cura para a doença de Erdheim-Chester, contudo tratamentos mais efetivos Sâo constantemente descobertos. Os melhores tratamentos diponíveis hoje em dia controlam e diminuem os crescimentos da doenç, muitos desses tratamentos são necessários para uso por tempo indeterminado.
Por ser tão rara esta doença, ensaios clinicos, históricamente, não têm sido conduzidos. Isto significa que não há plano de tratamento que tenha sido provado cientificamente e tratamentos são usados ” off-label”. O uso de medicamentos “off-label” não é anormal. Uso ” Off-labell” é a prática de receitar medicamentos aprovados para tratamento de uma desordem para tratamento de outra desordem. Embora seja legal para um médico decidir independentemente receitar medicamentos off-label, é ilegal para o fabricante do medicamento promover o uso off-label dos mesmos medicamentos aos médicos que os receitam.
O tratamento está cada vez mais padronizado e os resultados têm melhorado consideravelmente. Contudo em virtude das diferenças em que a doença acomete os pacientes, há uma variedade de tratamentos possíveis (dependendo de como a doença se apresenta).
Por esta razão nâo há um plano de tratamento que seja aceite pela comunidade médica considerado como “mellhor plano.” Muitos destes tratamentos são baseados em experiências particulares, mas com o passar do tempo demonstram que ajudam os pacientes.
Entre eles, podemos encontrar:
Interferon
Alfa interferon é normalmente considerado a primeira linha de tratamento , ver em www.pubmed.gov.
Interferon é uma proteina que o corpo cria quando está lutando contra un agente estranho como um virus. A via de administração é subcutânea. Há duas formas de interferon, uma requere uma injecção três vezes por semana, outra pode ser dada em casa como uma injeção de insulina só uma vez por semana e não há necessidade de ir a consultório médico ou um hospital para obter a injeção. Este tratamento é dado normalmente por periodos longos (no mínimo 6 meses) . O paciente pode experimentar efeitos secundários como fatiga ou sensação de gripe. Contudo para alguns pacientes estes efeitos secundários diminuem com o tempo, ( ver tratamento da doença de Erdheim-Chester com longo prazo de doses altas de interferon-a). Para mais informação descrevendo o tratamento com interferon para ECD, refira-se á página de internet para informaçâo técnica. A dose regular empregada é 3 milhões de unidades sub cutaneo (interferon regular) 3x por semana, quando há envolvimento de sistema nervoso central ou coração, a dose pode chegr até 9 milhões de unidades 3x por semana, já a dosagem do interferon peguilhado (Peg Interfeon) é de 135mcg sub cutâneo 1x por semana.
Inibidores BRAF (vermurafenib, dabrafenib)
Publicações recentes mostram aimportância doteste de mutação V600E do gente BRAF nos pacientes com ECD Vemurafenib é um inibidor BRAF que foi recentemente aprovado pelo FDA (órgão americano) para pacientes com ECD portadores da mutação (graças a um estudo conduzido em Nova Iorque no Memorial Sloan Kettering), an dose de 480-960 mg diários, apesar dos estudos não demonstrarem resistência adquirida ao Vemurafenib, o uso prolongado e por tempo indefinido parece ser necessário Um teste adicional com inibidor-BRAF usando a combinação de Drabafenib com inibidor MEK, Trametinib para tratamento de pacientes com ECD está atualmente fechado para recrutamento mas com previsão de ser reaberto logo. Finalmente estudos recentes sugerem que os pacientes que testem negativo para a mutação de BRAF podem ter outras mutações que permitam tratamento específico. Todos os pacientes de ECD com os seus grupos médicos são aconselhados a estarem a par da última informação nesta àrea.
Inibidores da MEK
Novas pesquisas no tratamento da ECD incluem o uso dos inibidores de MEK, estes estudos têm sido conduzidos em alguns Centros de Referência para o tratamento de ECD tanto para pacientes portadores ou não da mutação V600E do gene BRAF. Encourajamos todos os médicos e pacientes a entrarem em contato com os Centros de Referência para avaliar a inclusão nestes protocolos.
Anakinra ( nome comercial Kineret)
Kineret é aprovado para reduzir os sinais e sintomas e reduzir o progresso da destruição estrutural da artrite reumatoide aciva de moderada a severa. Kineret pode diminuir a habilidade do sistema imune para combater infecções. Tem sido reportado que Kineret tem demonstrado bons resultados em alguns pacientes com formas atenuadas de ECD sem envolvimento do sistema nervoso central (CNS ) ou cardiovascular. Um artigo publicado em Agosto de 2010 com os resultados de dois pacientes que foram tratados com Anakinra com resultados positivos . Desde esse momento estudos de casos adicionais têm sido publicados mostrando resultados positivos. (ver htpp://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20724540). Contudo outros reportes mostram pobre eficácia com Anakinra em casos complicados que incluem CNS ou envolvimento cardiovascular. Para mais informação acerca de Anakinra ver htpp://en.wikipedia.org/wiki/Ananakinra. A dosagem típica de Anakinra para tratamento de ECD é uma injecção de 100 mg diário.
Imatinib ( nome comercial: Gleevec)
Imatinib é o primeiro medicamento aprovado para desativar uma proteína especifica responsável pelo surgimento de alguns cânceres. Muito pouco tem sido publicado em relação a este tratamento para ECD. Contudo existe um artigo que descreve o uso com seis pacientes, destes dois conseguiram estabilização e quatro contuinuaram a sentir-se pior com o tratamento. A maioria evoluiu com função cardiovascular estabilizada (ver http://bloodjournal.hematologylibrary.org/cgi/content/full/111/11/5413-a) Outro artigo publicado em Novembro 2010 que dá informação de três pacientes com doenças histiociticas a quem foram dados Gleevec, um dos quais era um paciente com ECD. A conclusão deste artigo foi ” Imatinib poderá ser uma opção de tratamento efetiva para alguns pacientes com estas doenças”. (ver http://jco.ascopubs.org/content/28/31/e633.full). Para mais informação sobre lmatinib ver http://en.wikipedia.org/wiki/imatinib. Dosagem típica reportada de lmatinib para tratamento de ECD é de 400mg por via oral diariamente.
Cladribina (também chamado 2-CdA)
Algumas vezes o uso de quimioterapia pode ser eficaz no tratamento da doença de Erdheim-Chester. O tratamento de quimoterapia que tem mostrado resultados favoráveis em alguns pacientes com ECD é a Cladribina ( ou 2-CDA porém dado o potencial de reduzir muito a eficácia do sistema imunológico, alguns médicos não ultrapassam 2 a 4 ciclos de Cladribina. Todos os tratamentos com quimoterapia têm que ser dados com supervisão cuidadosa de um médico Para mais informação sobre quimoterapia, ver http://en.wikipedia.org/wiki/chemotherapy.
Sirolimus (nome comercial: Rapamune)
Um estudo com uso de Sirolimus na doença de Erdheim-Chester tem mostrado resultados bons, com estabilização da doença, além de ser bem tolerado pelos pacientes. Nâo está indicado nos pacientes com efusões (drrame pleural, derrame pericárdico, ascite). Para mais informação ver “Estudo piloto de Sirolimus com Prednisona como tratamento para ECD” .
Atenção: imunossupressores reduzem eficácia do sistema imune requerendo aos pacientes com esta forma de tratamento que sejam prontamente cuidadosos com o risco de infecção. Para mais informaçäo sobre terapia imunosupresante, ver http://en.wikipedia.org/wiki/immunosuppression).
Tocilizumab (nome comercial: Actemra)
Actemra é um inibidor da Interleucina 6 e está aprovado para tratamento de artrite reumatoide (AR) ativa de grau moderada a severa. Na doença de Erdheim-Chester o seu uso pode reduzir os níveis de proteína C reativa (marcador de inflamação no sangue) e diminuir a captação (atividade de doença) nas estruturas estudadas pelo PET-CT e alguns pacientes têm notado melhora das dores durante o uso, porém esta medicação tem pouca ação nas estrururas cerebrais. Para mais informação sobre Actemra ver: http://www.fda.gov/downloads/drugs/DrugSafety/UCM197463.pdf.
Metotrexate
Metotrexate é usualmente usado para tratar câncer doenças do sistema imunológico. Mas existem alguns pacientes com ECD que usaram ou usam esta droga, que também pode ser associada ao Ácido Micofenólico e o Infliximabe. Altas doses de Metotrexate já foram usadas em pacientes com rápida progressão da doença. Para mais informação, ver: http://en.wikipedia.org/wiki/methotrexate.
Ressecção cirurgica
A possibilidade de uso de cirurgia para retirada de grandes massas que podem estar comprimindo órgãos e estruturas, deve ser avaliada pelo médico de maneira particular, caso a caso.
Corticosteróides Sistêmicos
Corticosteróides são hormônios que são produzidas pelo corpo como resposta ao “estresse”, infecção, inflamação, etc. Um corticosteroide usado frequentemente para tratar períodos de piora rápida da doença é a Prednisona. Se seu médico acredita que o uso deo corticoide será benéfico nesse caso, o paciente também deverá ser alertado e seguido para avaliação dos efeitos colaterais desta medicação. Para mais informação sobre os corticoesteróides, ver http://en.wikipedia.org/wiki/corticosteroid.
Radioterapia
Eventualmente seu médico porderá usar a Radioterapia para tratar lesões grandes (massas) ou aliviar a dor óssea, ese tipo de tratamento geralmente é feito no hospital ou em clínicas. Para mais informações, acesse: http://en.wikipedia.org/wiki/Radiation_therapy.
A doença segue um curso variável em cada paciente e a eficácia dos tratamentos sâo de difícil mesnuração, para mais informação sobre opções deste tratamento, veja a seção “Full Length Articles” que se encontra neste website e fornece artigos científicos sobre o tratamento da ECD.
Pela raridade, poucas informações sobre a doença de Erdheim-Chester estâo disponíveis porém já é sabido que muitos paciente têm vivido por décadas após o diagnóstico e com excelente qualidade de vida.
Como se observa a Doença de Erdheim-Chester
Sendo uma doença multisistémica, a Doença de Erdheim-Chester tem que ser observada muito de perto , não importa que tratamento o paciente possa estar usando. É recomendado para os que têm ECD que façam os seguintes testes para determinar as àreas de envolvimento:
- Uma avaliação sistemática cardíaca e aórtica. Para pacientes com envolvimento cardíaco deve ser realizado um estudo adicional cada três meses até que o progresso seja estabilizado com tratamento.
- Uma avaliação do cérebro com Ressonância Magnética com estudo específico do cerebelo, e se detectado envolvimento , os exames devem ser realizados a cada 3 meses até que o progresso seja estabilizado com tratamento.
- Avaliação renal e renovascular, com estudos adicionais cada três meses
- Após iniciar a terapia e depois que a doença esteja estabilizada, uma vez cada seis meses.
- PET/CT scans são realizados para assessorar e seguir o progresso e extensão da doença e resposta ao tratamento são típicamente realizados cada três a seis meses até que a doença esteja estabilizada.
- observação dos níveis da vitamina B12, (400pg/ml é a dose recomendada).
- observação dos níveis de vitamina E que pode estar envolvida em manifestações neurológicas.
- uma avaliação da funçâo pituitária, Niveis de hormônios incluindo testosterona, ADH, tiróide, lnsulina, ACTH e PTH devem ser considerados.
Além disso, a reabilitação física (fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia) mais precoce é recomendada para a maioria dos pacientes.
Outros tratamentos que têm beneficiado os pacientes na redução dos sintomas, incluem:
Bifosfonatos
Bifosfonatos são uma classe de drogas que previnem a perda de massa óssea, usadas para tratar osteoporose e doenças similares. Bifosfonatos podem contribuir para a redução de dores nos ossos e para o controle da doença óssea na ECD.
Modafinil (nome de marca: Provigil)
Alguns pacientes têm sido tratados com Provigil para ajudar a aliviar sintomas de fadiga e falta de sono que aparecem com ECD. Pacientes reportam variados graus de sucesso de acordo com a melhora apresentada. Esta medicaçäo não trata a doença e só tem sido usada como meio de proporcionar ajuda aos pacientes com cansaço severo. Para mais informação sobre modafinil, ver: http://en.wikipedia.org/wiki/Modafinil.
Antibioticos de longo prazo
Muitos pacientes de ECD reportam um aumento da tendencia de ter infecções e têm mais dificuldade de recuperação das mesmas.
Alguns tratamentos podem diminuir o sistema imune colocando o paciente em risco mais elevado de infecção. A maioria dos pacientes não têm problema com infecções comuns como sinusite, sistema respiratório, trato urinário, etc., mas outros podem ter que lidar com infecções oportunistas que ocorrem quando o sistema imune está comprometido.
Algumas dicas para tentar diagnosticar e prevenir infecções:
– visite o médico assim que suspeite uma infecção
– Escolher o melhor antibiótico para cada infecção pode ser muito importante e isto pode sómente ser feito com o teste apropriado. Muitas vezes uma infecção pode ser o resultado de um vírus na qual o antibiótico NÃO ajudará a combater a infecção.
– Ainda, outros médicos colocam pacientes em cursos de longo prazo de certos antibióticos como tratamento profilático para prevenir uma infecção. Isto é feito caso a caso e requer observação de perto por um médico.
Há opiniões divergentes acerca dos benefícios e riscos deste método para tratar pacientes com infecções crónicas.
Para mais informação acerca de antibióticos, http://en.wikipedia.org/wiki/antibiótic.
Centros de Tratamento de Pacientes ECD
O tramento de um paciente com ECD é complexo e requer um grupo de especialistas trabalhando juntos. Há um número de instituições no Estados Unidos, Europa e Israel que se comprometeram a ter um grupo de especialistas disponível para oferecer o melhor tramento disponível aos pacientes com ECD.
Um Centro de referência de tratamento de ECD é onde a instituição ou o médico da instituição tratou pelo menos cinco ou mais pacientes de ECD. Estes centros estão dispostos e capazes para prescrever tratamentos para ECD.
O médico encarregado de cada Centro está disponível para dar consultas formais ou informais em casos de ECD em outros Centros, sujeitos a regras e regulamentos locais referentes às mesmas consultas. Estes Centros também contam com um patologista familiar com as manifestações divresas histopatológicas da ECD.
Um Centro Emergente de Tratamento de ECD é uma instituição interessada em tratar pacientes de ECD mas que ainda não tratou cinco ou mais pacientes. Qualquer profissional médico interessado em identificar a sua instituição médica como Referência ou Centro de Tratamento Emergente é encorajado a contatar a organização.
Por favor veja mapa e lista de Centros de Tramento que se encontra ao final da página: https://www.erdheim-chester.org/care-centers/.
Médicos profissionais com conhecimento/ experiência da Doença de Erdheim-Chester
Physicians
Encontrar um médico com conhecimento no tramento de ECD pode por vezes ser difícil. A informação que se encontra na página https://www.erdheim-chester.org/knowledgeable-doctors/ dá informação de contactos de doutores com conhecimento de ECD.
Recursos em Portugues
Informação para ser publicada em breve. Por favor volte a verificar.
Novidades
Simpósio Annual de 2018:
Simpósio Médico
Data: 15 de novembro de 2018
Local: Orlando, Flórida, EUA
Médicos do mundo todo discutem e dividem seus resultados bem como as novidades e desenvolvimento de novos tratamentos.
Encontro de pacientes e cuidadores
Data: 15 e 16 de Novembro de 2018
Local: Orlando, Flórida, EUA
Encontro anual de cuidadores, pacientes, equipe muktidisciplinar e médicos para o tratamento da ECD. Aulas educacionais dadas pelos maiores especialistas do mundo em ECD, com enfoque no manejo, estratégias e novidades para os pacientes com ECD. Troca de experiência entre os pacientes e cuidadores.
7mo Encontro anual ECD, Aliança Global Paciente e Família
Data: 12 Julho, 2019
Local: Milão Itália
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